quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Texto publicado no jornal A TRIBUNA


BUCHADA COM CENOURA

  Um dia, enquanto brincavámos, minha amiga Nayara convidou-me para ir à sua casa, pois sua avó estava cozinhando uma receita especial.
  A especialidade da avó dela era preparar buchada de bode. Percebi quanto comiam com gosto aquela comida! Mas eu, assim que experimentei, não gostei nenhum pouco, nem do cheiro!
  Claro que, para não deixar minha amiga e sua avó tristes, eu comi uma porção. Foi o máximo que consegui. Fiquei enrolando ... comendo "de pouquinho".
  Passado um tempo, foi minha vez de convidá-la para almoçar em minha casa. A comida era simples, mas estava bem temperadinha: arroz, feijão, carne e salada de cenoura. A Nayara pediu a minha mãe que colocasse a comida no prato para ela. Minha mãe caprichou !! Percebi que minha amiga comia com apetite.
  No outro dia, porém, minha inseparável colega confessou-me que nunca gostou de comer cenoura ralada. Foi quando confessei que também não tinha gostado da buchada de bode. Foi só risada, e descobrimos que temos diferenças quando se trata de apreciar a comida feita pelas nossas famílias.

ALUNA:  Julia Maria Soares Oliveira - 5° ano C
PROFESSORA: Luiza Maria A. S. Faeda


Texto publicado no jornal A TRIBUNA


TRABALHO INFANTIL

   Uma prática que se repete em todo o país é o trabalho infantil. Apesar de ser ilegal o trabalho praticado por crianças até os 13 anos de idade, é comum vermos crianças trabalhando na rua, pedindo dinheiro em semáforos, vendendo balas, trabalhando em casas de família e no campo.
   Muitas vezes, essas crianças deixam a escola para trabalhar e ajudar os pais em casa. Ganham algum dinheiro trabalhando e dão para os pais. Infelizmente muitos adultos pegam esse dinheiro e gastam com bebidas e drogas. Dessa forma, exploram seus filhos para manter seus vícios.
   É muito provável que os pais dessas crianças tiveram uma infância parecida. Também largaram seus estudos para trabalhar ou outro motivo, por isso não conseguem um emprego mais bem remunerado e necessitam da ajuda dos filhos. Certamente esses pais não incentivam seus filhos a estudarem porque também não estudaram. Assim como aconteceu com os pais, essas crianças terão menos chances no mercado de trabalho, por não terem estudado.
   A lei permite que adolescentes de 14 e 15 anos trabalhem, desde que sejam considerados aprendizes. Porém é preciso que os governantes façam mais ações para acabar com o trabalho infantil e, assim, garantir que os direitos das crianças sejam respeitados.
   Acredito que todos devemos agir para acabar com o trabalho infantil. Então, se qualquer pessoa vir uma criança sendo explorada, deve denunciar, afinal, exploração de criança é crime!

ALUNA: Joice Freitas dos Santos - 5º ano A
PROFª: Cristiane Faleiros Martins
ESCOLA: EMEF Geralda de Souza Espin